quinta-feira, 12 de abril de 2012

Ilusão Filosófica


O assunto de hoje é meio difuso. Não existe um conceito fixo sobre certas "filosofias". Baseando-me nas novas "teses" sobre moral e comportamento moderno, eu nem sei direito pra onde o mundo se encaminha.

CONCEITO: vem do Latim CONCEPTIO, “compreensão”, de CONCIPERE, “pegar e manter firme”, de COM, “junto”, mais CAPERE, “tomar, pegar, segurar”. Assumiu o sentido atual de “pegar mentalmente, entender” no século XIV.

Uma guerra social sobre "moral" e "ética" é travada constantemente. Pessoas defendendo seus "ideais" de forma fervorosa e VAZIA. Isto posto, eu pergunto:

O que você defende??? 

Você realmente acredita no que defende????

Em uma geração de pseudo-intelectuais é difícil manter o ritmo. Pessoas com síndrome de superioridade ofendem seus "amigos" com comentários afiados e cheios de revolta. Uma discussão saudável não mais existe. A violência verbal toma conta de ambientes em poucos segundos. A dualidade de "brigar pela paz" é internamente paradoxal. Nós só vivemos uma vez e desperdiçamos nosso tempo com falsas "filosofias".


Mas o que pode ser definido como falso senão aquilo que acreditamos, mas ainda assim omitimos. Um ideal é bem mais que um pensamento passageiro. Todos devem ter uma base. Bases não são necessariamente as mesmas. Isso exige convicção, determinação e principalmente ARGUMENTO. Defender aquilo que acreditamos é mais sério do que sequer imaginamos. Um ideal não define somente uma meta, mas também define você como indivíduo pensante.


Não consiste somente em gritar ou levantar cartazes. O objetivo deve ser mais interior que exterior. Uma pessoa que se deixa calar quando deve contrariar, perde sua chance de ser ouvida. Opinião própria é uma coisa muito rara hoje em dia. Muitos correm sem ao menos saber aonde vão "chegar". Muitos acham que parafrasear uma grande personalidade os torna de igual valor social. Até porque eu não acho que por ser famoso qualquer baboseira dita deve ser seguida - mas fazer o quê?? estamos no Brasil -.


Ao meu ver, deveríamos nos focar em nossas próprias "filosofias". Não criar novas "religiões" a cada momento de nossas vidas. Enxergar que, em um mundo como o nosso a repressão existe, mas não deve prevalecer. Isso tudo soa meio "revolta social". De certa forma pode até ser, porém uma "revolta interior" seria bem mais proveitosa. Deixar de lado nossos velhos conceitos. Não nossos princípios. Observar melhor se uma frase que algum ator supostamente disse vai mudar meu modo de pensar.

Certos "pensamentos" de alguns "pensadores" podem chegar a fazer sentido.
Mas isso torna VOCÊ um pensador??
Qual resultado nós poderíamos ter de nós mesmos???


Nos escondemos atrás de falsos conceitos impostos. Não sabemos nem mesmo quem os impôs. Podem ter sido seus pais, seus professores, Deus, a Xuxa. Apenas absorvendo não temos o costume de pensar ou refletir sobre a origem de  tal influência. Se tenho um conceito hoje, devo avaliar como o adquiri, se ainda serve para meu atual estado ou até se devo modificá-lo ou mesmo abandoná-lo.
Sou totalmente a favor de mudanças. Pessoas que não mudam são "falsas". O ser humano é uma criatura em constante mutação.
Como uma pessoa poderia passar um longo período sobre uma mesma linha???


Mudanças são bem vindas desde que sejam para melhor. Nem sempre o SEU melhor. Mas também nem sempre para o melhor do OUTRO. Todos tem uma essência individual. Isso é o que NUNCA devemos mudar. Isso nos torna originais. Isso nos torna diferentes com singularidade pessoal. Isso é o que nos torna únicos.

Concluindo este breve texto, gostaria de pedir a você leitor:
Pense diferente do normal. Não seja levado por ondas e massas de ideologias vazias e sem sentido. Forme sua própria opinião, expresse-a, defenda e principalmente tenha uma estrutura argumentativa para poder defendê-la.

"Viver não vale nada se eu não me expressar."



Gostaria de agradecer a todos que tem lido. Comentado por mensagem ou mesmo pessoalmente e tem dado apoio. Muitas vezes até cobrando atualização do Blog. Obrigado, vocês sabem quem são.


Texto escrito por Thiago.
Revisado e corrigido por Fernando Pontes.


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